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quarta-feira, 16 de setembro de 2009



Querida Maggie,

imagino que, hoje, você esteja muito pensativa.
Talvez esteja sentindo o aperto de cada coração neste dia tão especial.
Imagino que você esteja num lugar bonito assim, em paz e sem dores.
Não a temos mais por perto, mas o amor permanece. E sempre permanecerá.

Queria te ligar pra cantar parabéns, como sempre fazíamos, uma com a outra; queria te dar um abraço; queria rir com você.
Mas, hoje só me resta o vento. Se ele não levar as palavras, vai levar o sentimento. E a música.


Feliz Aniversário, minha querida, grande e eterna amiga.

Te amo pra sempre,

Tita


** Presentinho pra você...



segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Maggie, essa é Catharina, o pequeno panda... noné linda?
Tem que ver que sapequita que ela é.



E aqui vai Juju, pra você matar as saudades:




E agora, os dois anjinhos dormindo:




Bobeira colocar as fotos aqui; muitas vezes, tenho a impressão de que está aqui conosco.
Bem, talvez não seja apenas impressão.

Saudades, amiga.

Amor,
Tita


quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Salve, querida amiga!
Hoje é aniversário da Clau.
Eu sei que você sabe, nem sei porque tou te falando isso... dãããã.
Então, daí eu liguei pra ela pra cumprimentar e tals. Ela estava no pavilhão, toda atarefada, disse que retornava a ligação. E retornou. Talvez em outros tempos não retornasse, não sei.
Ela me pareceu bem, naquela agitação que você tantas vezes experimentou; feira deve ser infernal, né?
Primeiramente, ela me xingou porque não fui na casa dela, etc etc. Então, me convidou pro Pré-Natal, de vocês. Explicou que todos os anos vocês se reúnem antes do Natal e que pretende continuar com a tradição. Mesmo sem você. Por mais doloroso que seja.
Eu vou, Maggie.
Não pra tomar seu lugar, porque isso é impossível. Mas, vou porque com a sua partida e do meu pai, estou aprendendo que temos que aproveitar os momentos, as oportunidades que temos de ficar perto das pessoas que amamos.
Por pouco, não chorei no telefone. Segurei a bronca, mas ela percebeu que me emocionei. Felizmente, a Clau consegue contornar essas situações e logo, me recompus.

Falando no meu pai, foi aniversário dele dia 26.
Não mandei rezar a missa ainda, tou meio sem coragem, sabe? Mas, no dia, entrei na igreja lá do Paissandu. Rezei pra ele, desejei feliz aniversário, por mais estranho que isso possa parecer.
Sinto tanto a falta dele, Maggie... queria tanto saber se ele está bem, se ele aceitou tudo o que aconteceu. Queria muito ter essa certeza.

As cachorras estão bem.
Jully tá ranziiinza que só vendo. Acho que ela sente a falta do meu pai, Maggie. Estava muito acostumada com ele. Hoje mesmo, Tatys a pegou encostadinha na porta da sala, olhando lá pra cima, na lavanderia, onde ele passava a maior parte do tempo. Então, ela a levou lá; disse que andou, andou, cheirou e desceu. Tadica.
Chatarina (asjashjahjaj - escrevi errado, mas ela é chata mesmo), é uma graça. Pentelha que só vendo. Não dá paz pra Jully, a ama de paixão. E a Jully nem aí pra ela.
Vocês iam gostar dela, Maggie... tão pocalia, judi.

Não fico um dia sem pensar em vocês, não fico um dia sem falar alguma coisa de um de vocês. Espero que isso não os atrapalhem. Tou dizendo isso porque o povo fica falando que faz mal pra vocês e tals. Não entendo como amor pode fazer mal.
Porque não é nada além disso, Maggie: is just love.

Você faz falta, amiga.
Mais do que imagina.

Não me esqueça.
Não te esquecerei nunca.

Amor,

Tita


sábado, 15 de agosto de 2009

Pra você...



5 meses.


sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Querida Maggie,

esses dias, recebi um e-mail que falava que quando éramos crianças acreditávamos no conceito de UMA melhor amiga. Mas, que depois, como mulheres, esse conceito ia meio que por água abaixo porque podemos encontrar o melhor em várias amigas. Uma amiga pra farra, uma pra chorar, uma pra xingar, enfim.
Não sei se partilho totalmente dessa idéia porque tenho poucas grandes amigas, porém algo nesse e-mail me chamou atenção: algumas coisa que eu falava pra você não consigo falar pra mais ninguém, nem pra Cris, que é tão querida. O motivo? Não sei.
Talvez porque, no fundo, você falava o que eu queria ouvir (assunto Elcio só você pra entender), embora no final das conversas eu sempre acabava discordando do que você dizia, lembra disso?
Daí que, na segunda-feira, sonhei com ele. Daqueles sonhos reais, que até o cheiro da pessoa você sente, aqueles que você dizia que, na verdade, eram encontros espirituais.
Foi tão real, Maggie. Nós íamos casar e estávamos arrumando a casa. Até minha mãe estava no sonho, toda contente, porque ela gostava dele, você sabe.
Acordei com uma sensação tão boa e de repente, senti um vazio imenso que me deu uma tontura que quase caí.
O vazio de não saber dele, o vazio de não ter notícias, o vazio de saber que poderia ter dado certo, o vazio de saber que era "ele" e eu não deixei.
Aí, bateu um medo e um puta aperto aqui dentro: acho que ele morreu, Maggie.
Joguei o nome dele no Google e niente. Entrei no Orkut e fiquei com raiva: pra quê ter um perfil se não o atualiza, se nem mesmo o acessa? Bom, liguei na casa dos pais dele, só não tive coragem de falar, fingi ser um engano. O que eu esperava? Que atendessem aos prantos e já dizendo que o filho morreu? Eu sou ridícula, sei disso.
Acho que estou meio impressionada ainda... sei lá, meu pai e você indo pro céu, um logo depois do outro, mexeu demais comigo. Não paro de pensar em morte, tenho medo de que todos morram... que bosta, isso.

O blog eu fiz para que, de alguma maneira, eu pudesse conversar com você.
Quem sabe de onde estiver, você consiga ler, né? Talvez as palavras cheguem até você pelo ar, talvez flutuem... tomara que sim.

Amanhã, já fará 5 meses que você se foi.
Quero te agradecer por ter permitido ser eu a estar com você na hora da partida, não que tenha sido bom te ver partir, longe disso. Mas, eu soube que a gente escolhe as pessoas para essa hora. Se isso for verdade, então eu sou tão importante pra você, quanto você é pra mim.
Quero te agradecer por não me abandonar e me visitar em sonho, vez por outra.
Queria tanto que conhecesse Catharina... tão sapequinha, Maggie... tem que ver que tchuca.
Jully tá velhinha, meio ranzinza, mas continua sendo o cão mais lindo do mundo. Queria que você batizasse Catharina também... :o(
Se puder, venha mais vezes, mesmo em sonho, vai... diz aí que não é justo nos deixar separadas assim. Já não chega terem levado minha mãe e meu pai?
E por falar nisso, mande beijos pra eles e diga que os amo, que não tem um dia que eu não pense nos dois e pra eles me esperarem, porque um dia, também estarei aí.
Mande um beijo especial pra sua mãe, tão querida.

Beijos pra você, querida amiga.
Não me esqueça.
Eu nunca te esqueço.

Tita


Sobre Maggie

Eu já sabia da existência de Maggie desde 86, porque tínhamos uma conhecida em comum. Um dia, fui trabalhar na mesma empresa que ela e logo depois, entramos na mesma faculdade, no mesmo curso, na mesma sala. Nos tornamos amigas inseparáveis. Os anos, o dia-a-dia nos afastou um pouco, porém a amizade, o sentimento continuou. Já não nos víamos com tanta frequência, mas sempre nos falávamos ou por telefone, ou por e-mail. Então, num dia de outubro de 2008, ela me deu a trágica notícia. Logo em seguida, meu pai teve um AVC. Foram meses de dupla angústia e meu pai faleceu em janeiro. Ela continuava em tratamento e eu tinha esperança de que conseguiria vencer a doença. Mas, em 15 de março, Maggie partiu e deixou o sorriso, a alegria, as lembranças. Só que deixou também um vazio imenso.

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